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Covid-19: Regulador europeu aprova vacinas para bebés a partir dos seis meses

19 out, 2022 - 17:28 • Ricardo Vieira, com Lusa

Em causa estão as vacinas vacinas anticovid da Pfizer e da Moderna. "Os efeitos secundários mais comuns para ambas as vacinas, em crianças de 6 meses a 4 ou 5 anos, foram comparáveis aos observados em grupos etários mais velhos", refere EMA.

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O regulador europeu deu hoje "luz verde" à utilização a partir dos seis meses das vacinas anticovid da Pfizer e da Moderna, que se tornam as primeiras autorizadas para os menores de cinco anos na União Europeia.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou "a utilização nas crianças de seis meses a cinco anos da (vacina) Comirnaty", da Pfizer, e da "Spikevax", da Moderna, em crianças de 6 meses a 4 anos, indica um comunicado do regulador europeu.

A Comirnaty e a Spikevax já estão aprovadas para adultos e crianças de 5 e 6 anos, respetivamente.

A EMA refere em comunicado que as doses da vacina para os bebés a partir dos seis meses de idade serão menores.

"Em crianças dos 6 meses aos 4 anos de idade, a Comirnaty pode ser administrada como vacinação primária consistindo em três doses (de 3 microgramas cada); as duas primeiras doses são administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos 8 semanas após a segunda dose", explica a Agência Europeia do Medicamento.

A Spikevax pode ser administrada "como vacinação primária consistindo de duas doses (de 25 microgramas cada), com quatro semanas de intervalo. Para crianças nessas faixas etárias, ambas as vacinas são administradas como injeções nos músculos da parte superior do braço ou da coxa".

De acordo com a EMA, o estudo principal concluiu que "a resposta imunitária à dose mais baixa de Comirnaty (3 microgramas) foi comparável à observada com a dose mais elevada (30 microgramas) em pessoas entre 16 e 25 anos de idade".

"Para Spikevax, um estudo principal em crianças de 6 meses a 5 anos de idade mostrou que a resposta imune à dose mais baixa foi comparável à observada com a dose mais alta (100 microgramas) em 18 a 25 anos de idade".

Ambos os estudos avaliaram a resposta imune desencadeada pelas vacinas medindo o nível de anticorpos contra SARS-CoV-2, indica o regulador.

"Os efeitos secundários mais comuns para ambas as vacinas, em crianças de 6 meses a 4 ou 5 anos, foram comparáveis aos observados em grupos etários mais velhos", garante a EMA.

Em causa estão sintomas como "irritabilidade, sonolência, perda de apetite, erupção cutânea e sensibilidade no local da injeção", no caso da Comirnaty, e "irritabilidade, choro, perda de apetite e sonolência" em relação à Spikevax.

"Para ambas as vacinas, esses efeitos foram geralmente leves ou moderados e melhoraram alguns dias após a vacinação, sublinha o regulador.

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