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Guerra na Ucrânia

Putin revindica ataques contra cidades ucranianas e promete resposta dura

10 out, 2022 - 11:47 • Redação com agências

Pelo menos oito pessoas morreram e outras 24 ficaram feridas no primeiro bombardeamento russo contra Kiev. No total, esta manhã, foram atacadas seis cidades.

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O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou com uma "resposta dura" se os ataques continuarem contra a Rússia.

"As respostas serão da mesma escala que as ameaças à Rússia. No caso de novas tentativas de perpetrar atos terroristas no nosso território, a resposta da Rússia será severa", afirmou o presidente.

Estas declarações foram feitas durante uma reunião do seu Conselho de Segurança, horas depois de as suas tropas terem lançado uma onda de ataques contra várias cidades da Ucrânia.

"Por proposta do Ministério da Defesa russo e de acordo com o plano do Estado-Maior, foi realizado um ataque massivo com armas de precisão de longo alcance contra infraestruturas energéticas, comandos militares e centros de comunicação da Ucrânia", afirmou o presidente russo, reiterando que os bombardeamentos podem continuar.

Os bombardeamentos são uma resposta ao ataque à ponte de Kerch - que liga a Rússia à Crimeia. Putin culpou uma vez mais a Ucrânia pelo ataque à Ponte de Kerch, descrevendo-a como um "ato de terrorismo".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, já reagiu às últimas declarações de Vladimir Putin e disse que o presidente russo não foi "provocado" a lançar ataques com mísseis de longo alcance contra a Ucrânia.

Através da rede social Twitter, Kuleba acrescenta ainda que Putin está a atacar a Ucrânia porque está "desesperado" e está a usar "o terror dos mísseis para tentar mudar o ritmo da guerra a seu favor".

O Presidente da Ucrânia diz que os ataques russos tinham dois alvos: civis e as infraestruturas de energia do país.

Pelo menos oito pessoas morreram e outras 24 ficaram feridas no primeiro bombardeamento russo contra Kiev registado na manhã de segunda-feira.

De acordo com o ministério da defesa da Ucrânia, a Rússia terá realizado um ataque com um total de cerca de 75 mísseis, em algumas das principais cidades ucranianas, dos quais, segundo Anton Gerashchenko, conselheiro do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, 41 terão sido destruídos pelas defesas antiaéreas.

Os ataques da Rússia a Kiev e outras cidades da Ucrânia
Os ataques da Rússia a Kiev e outras cidades da Ucrânia

O Presidente da Ucrânia diz que os ataques russos tinham dois alvos: civis e as infraestruturas de energia do país.

Pelo menos oito pessoas morreram e outras 24 ficaram feridas no primeiro bombardeamento russo contra Kiev registado na manhã de segunda-feira.

De acordo com o ministério da defesa da Ucrânia, a Rússia terá realizado um ataque com um total de cerca de 75 mísseis, em algumas das principais cidades ucranianas, dos quais, segundo Anton Gerashchenko, conselheiro do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, 41 terão sido destruídos pelas defesas antiaéreas.

Comentários
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  • Cidadao
    10 out, 2022 Lisboa 11:34
    A Ucrânia tem de defender as infraestruturas vitais e com isso, defender os civis à volta. Ponto final. Terrorismo para cá, País criminoso para lá, não é essa retórica que vai parar os ataques russos. É a Defesa anti-aérea ou o bombardeamento e destruição das rampas e plataformas que lançam esses misseis. E como a maioria deve estar na Rússia e o acordo com os EUA é não usar armas ocidentais para atacar em território russo, resta reforçar a Defesa Aérea e se possível utilizar sistemas anti-míssil como Patriot ou Iron Dome a proteger os pontos vitais da Ucrânia.
  • Ivo Pestana
    10 out, 2022 Funchal 11:30
    A Ucrânia terá de estar preparada, os russos são orgulhosos e nunca irão aceitar a derrota e a verdade dos fatos. Outros países também fornecerão armamento à Rússia. Logo, a guerra seguirá apesar das ilusões ocidentais, em especial comentadores e políticos(!).

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