18 ago, 2013 - 18:20
Pelo menos 79 pessoas morreram este sábado no Egipto devido aos confrontos entre militares e elementos da Irmandade Muçulmana.
A actualização dos números foi feita por fonte governamental, citada pela agência oficial MENA, que acrescenta 549 feridos.
Os confrontos no país desde quarta-feira já fizeram, pelo menos, 830 mortos, segundo as contas oficiais. No entanto, a Irmandade Muçulmana fala em milhares de mortos.
O actual clima de tensão no Egipto iniciou-se a 30 de Junho, quando diversos sectores da oposição promoveram grandes protestos exigindo a deposição do presidente islamita Mohamed Morsi, eleito em Junho de 2012 nas primeiras eleições livres no país.
Morsi provinha da Irmandade Muçulmana, que também venceu as legislativas organizadas após o derrube, em Fevereiro de 2011, do regime autocrático de Hosni Mubarak.
A 3 de Julho, o presidente foi deposto e detido pelos militares, tendo sido formado um Governo de transição, entre os protestos das correntes islamitas que exigem o regresso de Morsi ao poder.