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Alemanha

Sondagens apontam para vitória de Merkel e o fim da ilusão

20 set, 2013 - 10:53 • José Pedro Frazão, enviado a Berlim

A dois dias das eleições legislativas na Alemanha, os democratas-cristãos da chanceler Angela Merkel podem ter dificuldade em obter uma maioria com o actual parceiro de coligação, mas a reeleição parece garantida.

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Os últimos meses foram alimentando a ilusão de uma mudança a partir de domingo, dia de eleições na Alemanha. Mas a ilusão esbarra na continuação de Angela Merkel como a personalidade política central no país, no facto de pouco se ter discutido a questão da Europa e na percepção que os possíveis parceiros de coligação – sejam sociais-democratas ou liberais – não se afastam muito do que Merkel tem proposto para os países em dificuldades.

Ninguém antecipa uma mudança radical de política económica, um aumento dos gastos públicos, mais importações, uma nova dinâmica que coloque mais dinheiro no sistema e no espaço da Zona Euro.

A ajuda indirecta a países como Portugal é incerta. E quanto a mais dinheiro para os resgates, o tema simplesmente não está na campanha. A não ser pela escalada de um pequeno partido, formado a partir de elites universitárias, que defende a saída da Alemanha do euro.

O AFD tenta eleger um deputado no Parlamento, mas é uma voz isolada a levar à campanha os temas europeus.
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