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Ucrânia. Zelensky prevê "rápida desocupação" no inverno

11 set, 2022 - 11:28 • Lusa

Militares russos estão "a fugir em várias direções", garante Presidente ucraniano.

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Zelensky visita militares na linha da frente, guerra na Ucrânia, 05/06 Foto: Agência Presidencial Ucraniana, Reuters
Zelensky visita militares na linha da frente, guerra na Ucrânia, 05/06 Foto: Agência Presidencial Ucraniana, Reuters
Presidente da Ucrânia, Zelensky, numa reunião com MNEs da Letónia, Lituânia e Estónia  (06/05/2022) Foto: Serviço de imprensa da Presidência ucraniana/EPA
Presidente da Ucrânia, Zelensky, numa reunião com MNEs da Letónia, Lituânia e Estónia (06/05/2022) Foto: Serviço de imprensa da Presidência ucraniana/EPA
Volodymyr Zelenskiy, Zelensky na abertura do Festival de Cinema de Cannes (17/05/2022). Foto: Guillaume Horcajuelo/EPA
Volodymyr Zelenskiy, Zelensky na abertura do Festival de Cinema de Cannes (17/05/2022). Foto: Guillaume Horcajuelo/EPA

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prognosticou no sábado uma "rápida desocupação" do país este inverno, pelo facto de os militares russos "estarem a fugir em várias direções".

No decurso da sua intervenção no fórum internacional anual na Yalta European Strategy (YES), que decorreu em Kiev, Zelensky disse que "o período invernal pode ser um ponto de inflexão na libertação dos territórios ucranianos ocupados pela Rússia".

"Para isso o nosso exército necessita de um fornecimento sistemático dos tipos de armas necessários", disse, segundo indicou a página digital da presidência.

"Julgo que este inverno é um ponto de inflexão e pode implicar uma rápida desocupação da Ucrânia. Vemos como [as forças russas] estão a fugir em algumas direções. Se formos um pouco mais fortes com as armas, poderemos desocupar mais rapidamente", disse.

Zelensky sublinhou ainda que o exército ucraniano continua preparado para avançar no terreno e "defender a [sua] terra".

A ofensiva lançada em 24 de fevereiro na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

A ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.

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