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Reino Unido

Caso Archie. Supremo Tribunal rejeita transferência para unidade de cuidados paliativos

05 ago, 2022 - 11:44 • Olímpia Mairos com redação

Criança de 12 anos está em coma há quatro meses.

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O Supremo Tribunal rejeitou a pretensão da família e não permite que Archie Battersbee, o menino de 12 anos que está em coma desde abril, seja transferido do hospital para uma unidade de cuidados paliativos. A decisão está a ser avançada pelo Daily Mail.

"[Archie] deve permanecer no hospital. Espero que, agora, lhe seja dada a oportunidade de morrer em circunstâncias pacíficas, junto à família, que tanto significou para ele, como, claramente, ele significa para eles", refere a magistrada.

Já esta semana, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos recusou um pedido da família do menino britânico para intervir no sentido de impedir a interrupção do seu tratamento de suporte de vida. Inconformados com a decisão, os pais de Archie tentaram, depois, um pedido de transferência para uma unidade de cuidados paliativos, que agora foi recusado.

O rapaz sofreu graves danos cerebrais depois de ser encontrado pela mãe inconsciente e com uma ligadura na cabeça a 7 de abril, possivelmente depois de ter participado num desafio da rede social Tik Tok.

A mãe Hollie Dance acredita que o filho terá feito um desafio que consiste em cortar o fornecimento de oxigénio ao cérebro até se perder a consciência.

A criança foi transportada para o Royal London Hospital, em Londres, tendo sido diagnosticada com “morte cerebral”. Desde então para cá travou-se uma batalha judicial entre o hospital e os pais de Archie, que se recusam a aceitar a recomendação dos médicos para desligar as máquinas de suporte de vida que têm mantido os sinais vitais da criança, que está em coma há quase quatro meses.

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