28 ago, 2015 - 16:10
A mente de Rodrigo Leão encerra ideias e sons que, a seu tempo, chegam aos nossos ouvidos e conseguem sempre surpreender-nos.
Este é o projecto que Rodrigo Leão sempre quis tornar realidade e que a Renascença lhe dá agora a conhecer. O novo disco tem o nome de “O Retiro” e é uma edição da prestigiada Deutsche Grammophon.
Gravado no Grande Auditório Gulbenkian e misturado em Berlim com a colaboração de Steve Bartek (braço direito do compositor Danny Elfman), “O Retiro” é descrito por Rodrigo como “um disco de pensamento, de reflexão, de contemplação. (…) É um momento de paz e pausa no meio do bulício contemporâneo, onde a presença da Orquestra Gulbenkian amplia a uma dimensão quase mística". O aguardado trabalho de Rodrigo Leão está à venda desde 30 de Outubro.
Em Novembro vai ter três oportunidades para assistir à avassaladora concretização deste trabalho. Em palco vão estar cerca de 100 músicos, incluindo o coro.
Decididamente, Rodrigo Leão vai estar muito bem acompanhado. A Orquestra e o Coro Gulbenkian, dirigidos pelo maestro Rui Pinheiro, o ensemble que normalmente acompanha Rodrigo Leão: o quarteto de cordas formado por Carlos Tony Gomes, Bruno Silva, Denys Stetsenko e Viviena Tupikova e ainda Celina da Piedade no acordeão e Selma Uamusse na voz vão marcar presença tanto no disco como nos três concertos agendados.
Os concertos de Rodrigo Leão terão ainda mais uma surpresa, as primeiras partes ficam a cargo de André Barros. "André Barros é um compositor emergente com uma forte identidade e uma invulgar capacidade de trabalho. Depois de concluir um curso de produção, André Barros rumou à Islândia para trabalhar no estúdio Sundlagin, fundado pelos Sigur Rós, uma das suas mais fortes influências. Mas respirar a mesma atmosfera que os seus heróis não o impediu de descobrir a sua própria voz como compositor e pianista, voz que possui as distintas marcas de uma identidade singular."
Novembro é o mês para ver tudo isto ganhar forma e assistir, ao vivo, ao que se passa na mente de Rodrigo Leão: dia 18 no Coliseu do Porto e dias 20 e 21 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Os concertos estão praticamente esgotados, por isso, se ainda não tem o seu bilhete, não perca mais tempo!
Se está curioso e quer saber mais sobre estes espetáculos, não perca a entrevista que Rodrigo Leão deu ao Carlos Bastos. Para ouvir na íntegra AQUI. Este vídeo é apenas uma pequena amostra do que vai poder ouvir:
Este será o verdadeiro sucessor de “A Montanha Mágica” (2011) e deixará, sem dúvida, um marco na carreira de Rodrigo Leão, até porque é um disco que sempre quis fazer. Nas palavras do compositor: "Carrego-o há muito no meu pensamento".
“As recolhas de canções, bandas sonoras e projectos paralelos em que Rodrigo se tem envolvido, como o recente Florestas Submersas, realizado a convite do Oceanário de Lisboa, têm permitido ao compositor explorar outras facetas do seu trabalho, mas o novo álbum, que será gravado por Tobias Lehmann, responsável por muitos títulos no conceituado catálogo da Deutsche Grammophon, no palco do Grande Auditório Gulbenkian, onde existe uma acústica absolutamente extraordinária, marca não só um novo ciclo na carreira de Rodrigo, que acaba de assinar contrato com a editora Universal, como o seu reencontro com material original.”
A Renascença apoia este novo projecto de Rodrigo Leão e convidamo-lo a acompanhar a sua concretização em disco e em três grandes concertos dia 18 de Novembro no Coliseu do Porto e dias 20 e 21 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Informações:
Concerto Coliseu do Porto - 21h
Preços entre os 20€ e 40€
Concertos Coliseu dos Recreios – 21h30
Preços entre os 20€ e 45€
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