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Covid-19. Áustria põe fim a quarentena para casos positivos

27 jul, 2022 - 09:31 • Olímpia Mairos com agências

A medida, que abrange pessoas que testam positivo, mas não têm sintomas, entra em vigor a 1 de agosto.

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Na Áustria, quem testar positivo à Covid-19 e não apresentar sintomas já não vai ser obrigado a cumprir um período de quarentena.

De acordo com o ministro da Saúde austríaco, Johannes Rauch, a partir de 1 de agosto, uma pessoa que tenha testado positivo ao novo coronavírus, mas não se sinta doente, pode sair de casa, mas terá de usar uma máscara FFP2.

O uso da máscara só não é obrigatório se estiver ao ar livre e se não estiver ninguém a menos de dois metros de distância.

Apesar do alívio das restrições, quem estiver infetado, fica proibido de entrar em locais onde seja feito atendimento a pessoas vulneráveis, como hospitais, lares residenciais ou centros para pessoas com deficiência.

“Aqueles que estão doentes, fiquem em casa”, insistiu o ministro da Saúde ao anunciar a mudança.

Rauch explicou que a decisão foi tomada tendo em conta as consequências psicológicas e sociais da pandemia à medida que se arrasta pelo terceiro ano, descrevendo-a como uma “nova fase”.

“Não podemos testar a pandemia, não podemos vaciná-la e não podemos sequestrá-la”, disse, acrescentando que a notificação permanece obrigatória para acompanhar a incidência da doença.

Até agora, a Áustria exigia uma quarentena de pelo menos cinco dias. Ao justificar a medida de deixar cair a obrigatoriedade de isolamento, o ministro da Saúde austríaco deu o exemplo da Dinamarca, Noruega, Grã-Bretanha, Espanha e Suíça onde as regras de autoisolamento foram abolidas há meses.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.978.400 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.216 pessoas e foram contabilizados 3.337.806 casos de infeção, segundo dados de hoje da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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