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Mais de 18.400 crimes de guerra registados na Ucrânia

20 mai, 2022 - 12:43 • Lusa

Já teve início o primeiro julgamento de um soldado russo por crimes de guerra, incluindo acusações de assassínio premeditado. O soldado Vadim Chichimarine declarou-se culpado.

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As autoridades já registaram na Ucrânia a ocorrência de 18.477 crimes decorrentes da invasão russa no país, avançou a Procuradoria-Geral da República ucraniana

O número de delitos de agressão e crimes cometidos pelas tropas russas chega aos 12.595, sendo que 12.189 destes estão relacionados com a violação das leis e costumes de guerra, outros 54 com a planificação, preparação e execução da agressão e outros 15 com a propaganda bélica, segundo a informação, divulgada através de um gráfico na rede social Telegram.

As autoridades registaram ainda 5.882 crimes contra a segurança nacional, entre eles 3.890 relacionados com a integridade territorial e a inviolabilidade da Ucrânia, 921 com a traição ao Estado, 798 por atividades de colaboração, 23 por ajudar o Estado agressor e 62 por sabotagem.

Na passada quarta-feira teve início o primeiro julgamento de um soldado russo por crimes de guerra, incluindo acusações de assassínio premeditado.

O soldado Vadim Chichimarine declarou-se culpado, reconhecendo todas as acusações.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra na Ucrânia, que hoje entrou no 86.º dia, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas — cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também as Nações Unidas disseram que cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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