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Vários atentados fazem 22 mortos no Iraque

13 out, 2013 - 22:27

Mais um domingo sangrento no país.

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Pelo menos 22 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas numa série de atentados no Iraque, a maioria com carros armadilhados, avança a agência Efe citando fontes policiais.

O ataque mais mortífero ocorreu no centro de Al Hila, capital da província de Babel, onde pelo menos cinco pessoas morreram e 15 sofreram ferimentos com a explosão de dois carros.

Também no sul do país, na localidade de Al Ramiza, na província de Al Muzana, pelo menos quatro pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas num duplo atentado semelhante.

Na província de Al Wasit (sul), a explosão de seis carros bomba e de dois engenhos causaram quatro mortos e 62 feridos.

Quatro polícias morreram e três ficaram feridos quando dois suicidas fizeram rebentar os explosivos que transportavam, frente a um posto de controlo da polícia federal no centro da cidade de Samarra, a 120 quilómetros a norte de Bagdade. Na mesma cidade, um homem morreu com o rebentamento de um engenho explosivo contra a viatura em que viajava.

Segundo a polícia, um civil morreu e 18 ficaram feridos devido à explosão de dois veículos na cidade de Al Diwaniya, a 170 quilómetros a sul da capital iraquiana.

Num atentado com um carro, mais uma pessoa morreu e nove ficaram feridas perto de um posto de gasolina em Al Mahmudiya, a 30 quilómetros a sul de Bagdade.

Além disso, o rebentamento de uma bomba em Al Ameria, a oeste da capital, causou a morte a um civil e ferimentos a mais oito pessoas.

Em Samarra, registou-se ainda um morto e um ferido numa explosão, durante um funeral.

Dezasseis pessoas ficaram feridas com a explosão de dois veículos em Basora, a 560 quilómetros a sul de Bagdade.

Um soldado sofreu ferimentos na sequência da queda de um morteiro contra um posto de controlo do exército em Tikrit, 170 quilómetros a norte de Bagdade, e mais cinco civis ficaram feridos após a explosão de um engenho explosivo em Al Juzairan.

O terrorismo tem aumentado no Iraque nos últimos meses, os mais mortíferos em cinco anos, registando-se ataques frequentes contra as forças de segurança,  o exército e a comunidade xiita.

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