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Polónia. Corte de gás russo sem impacto para já

27 abr, 2022 - 16:20 • Isabel Pacheco

No dia em que a Rússia suspendeu o abastecimento de gás na Polónia, a Renascença falou com uma portuguesa a viver em Vasóvia.

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O corte do gás russo anunciado nesta quarta-feira pela empresa Gazprom ainda não se faz sentir no dia a dia dos polacos. Quem o diz é Carla Rodrigues, uma portuguesa a residir nos subúrbios da capital, Varsóvia.

“Em termos práticos do dia-a-dia, ainda, não sentimos diretamente nada”, conta à Renascença.

No entanto, os efeitos do fim do abastecimento do gás natural russo poderão “chegar mais tarde”, nomeadamente, com “o aumento dos preços”, reconhece a imigrante.

“Teremos de esperar para perceber, então, quais vão ser os aumentos do custo do gás”, diz.

A portuguesa explica que, na capital polaca, é prática comum o aquecimento das casas ser providenciado pelo condomínio dos prédios. Pelo que, por enquanto, “é difícil perceber o impacto financeiro”, reconhece Carla.

A empresa estatal russa Gazprom suspendeu, nesta quarta-feira, o fornecimento de gás natural na Polónia e também na Bulgária.

Os governos dos dois países, membros da NATO e da União Europeia, já asseguraram que o abastecimento não será comprometido.

Numa mensagem no Twitter, a ministra do clima polaca, Anna Moskwa, garantiu que “não haverá escassez de gás nos lares polacos”.

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