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Guerra na Ucrânia

Zelenskiy pede à Europa que intensifique sanções à Rússia

12 abr, 2022 - 12:00 • Lusa

Presidente ucraniano exigiu ao Parlamento lituano sanções a todos os bancos russos e que a Europa "abandone o petróleo" russo.

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O Presidente ucraniano pediu esta terça-feira à União Europeia (UE) que intensifique as sanções económicas contra a Rússia, durante um discurso realizado por vídeo ao Parlamento lituano.

Volodymyr Zelenskiy argumentou que a liderança política e militar russa sente que pode continuar a sua invasão na Ucrânia devido aos sinais de alguns países europeus.

O Presidente ucraniano disse aos deputados da Lituânia, uma ex-República soviética que agora é membro da UE e da NATO, que "[os russos] sabem que ficarão impunes, pois a Europa ainda prefere a cooperação contínua, o comércio e os negócios, como é habitual".

Дорогий литовський народе! Я вдячний вам за першість. За те, що ви першими відмовилися від російських енергоносіїв зараз, коли це справді потрібно. Я вдячний тобі, Гітанасе, за важливе рішення. За те, що ти першим передав нам реальну допомогу, передав нам зброю. «Стінгери» та інше. Це був історичний прояв лідерства. Адже литовський народ як ніхто інший розуміє, як окупанти можуть зруйнувати свободу і якою ціною потім відбудовується незалежність, що вам взірцево вдалося. Саме такого лідерства зараз потребує весь континент.

Posted by Володимир Зеленський on Tuesday, April 12, 2022

Zelenskiy pediu sanções a todos os bancos russos e que a Europa "abandone o petróleo" russo.

"A Europa deve vencer esta guerra. E vamos vencê-la juntos", declarou o Presidente ucraniano neste mais recente discurso.

O líder ucraniano já se dirigiu a vários parlamentos europeus e de outras regiões.

O Parlamento lituano (Seimas), com 141 lugares, foi decorada com as cores azul e amarelo, da bandeira Ucrânia; e amarelo, verde, e vermelho, da bandeira lituana.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.842 civis, incluindo 148 crianças, e feriu 2.493, entre os quais 233 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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