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Espanha

2.500 pessoas contestam preço dos combustíveis em Madrid

19 mar, 2022 - 15:33 • Lusa

Sem aviso prévio, o líder do Vox, Santiago Abascal, subiu a uma plataforma criada para a ocasião e disse que os manifestantes não foram "lamuriar" ou "reclamar", mas "apontar" os culpados da situação atual, nomeadamente o Governo de Espanha, que Abascal qualificou de "ilegítimo".

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Cerca de 2.500 pessoas manifestaram-se, este sábado, na Praça de Cibeles, em Madrid, para pedir a "renúncia" do governo e exigir preços mais baixos da energia e dos combustíveis, num comício convocado pelo Vox.

No protesto ecoaram cânticos em que o mote era "Sánchez baixa a conta" e liam-se, em diversas faixas empunhadas pelos manifestantes, mensagens como "eles arruínam-nos" ou "temos que deitá-los fora", relatou a agência de notícias espanhola EFE.

Sem aviso prévio, o líder do Vox, Santiago Abascal, subiu a uma plataforma criada para a ocasião e disse que os manifestantes não foram "lamuriar" ou "reclamar", mas "apontar" os culpados da situação atual, nomeadamente o Governo de Espanha, que Abascal qualificou de "ilegítimo".

"Temos o pior governo possível no pior momento possível. Temos um governo que é uma fábrica de miséria para as classes médias e que continua a saquear os trabalhadores com impostos abusivos", afirmou Abascal.

O líder do Vox referiu-se ainda à greve das transportadoras e disse estranhar que a União Geral dos Trabalhadores (UGT), comissões de trabalhadores e governo estejam agora contra "os piquetes de greve", quando sempre recorreram a eles.

A esse respeito, Abascal assumiu que, se o partido chegar ao Governo de Espanha, criará "uma lei de greve" para garantir que "quem quiser fazer greve faça", mas sem "atrapalhar o trabalho dos outros".

Referindo-se ao Partido Popular, Abascal lamentou que este seja "a muleta do Governo" e que a sua missão seja "dar um balão de oxigénio de duas a três vezes" ao executivo de Pedro Sánchez.

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