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Ucrânia. Presidente dos EUA denuncia "ataque injusficado" da Rússia

24 fev, 2022 - 05:43 • Lusa

Putin anunciou "uma operação militar" na Ucrânia, garantindo que o objetivo não é “a ocupação”, mas sim “a desmilitarização”. Kiev acordou ao som das sirenes e o Presidente declarou a Lei Marcial.

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O Presidente dos Estados Unidos denunciou "o ataque injustificado" da Rússia contra a Ucrânia, depois de o homólogo russo, Vladimir Putin, ter anunciado uma "operação militar" para defender os separatistas no leste ucraniano.

"O Presidente Putin escolheu [lançar] uma guerra premeditada que vai resultar em sofrimento e perdas humanas catastróficas", declarou Joe Biden em comunicado.

"A Rússia, e apenas ela, é responsável pela morte e pela destruição que este ataque vai provocar", insistiu o chefe de Estado norte-americano, sublinhando que "o mundo vai exigir contas" a Moscovo.

Biden indicou que vai reunir-se durante o dia com os homólogos do G7, de acordo com o mesmo comunicado.

As declarações de Biden surgiram depois de Putin ter anunciado "uma operação militar" na Ucrânia.

O Presidente russo indicou que a decisão foi tomada em resposta a ameaças "de genocídio" no leste ucraniano, alegadamente feitas pelas autoridades de Kiev, para proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk.

Putin defendeu que a responsabilidade de um eventual derramamento de sangue é do "regime ucraniano" e prometeu que todos os militares ucranianos que depuserem as armas poderão deixar com segurança a zona de combate.

O líder russo garantiu que o objetivo não é “a ocupação”, mas sim “a desmilitarização” da Ucrânia.

Na segunda-feira, a Rússia reconheceu a independência das regiões de Lugansk e Donetsk, onde separatistas pró-russos enfrentam o Governo ucraniano desde 2014.

Depois do reconhecimento, Putin autorizou o exército russo a enviar uma força de “manutenção da paz” para aquelas duas regiões.

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