31 dez, 2021 - 18:38 • Redação
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que “2022 será o ano em que vamos acabar com a pandemia, mas só se o fizermos juntos”.
Tedros Ghebreyesus avisa, contudo, que, se persistirem as assimetrias, nomeadamente no acesso desigual à vacinação, não será possível acabar com a pandemia.
"Se acabarmos com a desigualdade, acabaremos com a pandemia e com o pesadelo global que todos vivemos. E isso é possível", declarou Ghebreyesus.
Dois anos depois da primeira notícia dando conta da existência de uma pneumonia atípica na China, o diretor-geral da OMS lembra o caminho feito até aqui, sublinhando a vacinação como uma das maiores conquistas.
Contudo Ghebreyesus insiste em alertar contra o "nacionalismo que leva à acumulação de vacinas”, sobretudo nos países desenvolvidos, “minando a equidade, criando as condições ideais para o surgimento da variante Ómicron”.
“Quanto mais a desigualdade persistir, maiores serão os riscos de o vírus evoluir de maneiras que não podemos prevenir ou prever", avisou.
No entanto, o responsável da OMS remata com esta certeza: “se acabarmos com a desigualdade, acabaremos com a pandemia”.
A nível global, foi atingida a marca dos 287 milhões de casos e 5,5 milhões de pessoas morreram de Covid-19, em todo o mundo.