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Pandemia

Covid-19. Risco Ómicron mantém-se "muito elevado", avisa a OMS

29 dez, 2021 - 00:38 • Lusa

Organização insiste que há “provas fiáveis que demonstram que a variante Ómicron tem uma vantagem de crescimento em relação à variante Delta, com um ritmo de duplicação de dois a três dias” e com "um crescimento rápido da incidência de casos em vários países".

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O risco apresentado no mundo pela variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19 mantém-se “muito elevado”, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira à noite.

“O risco global ligado à nova variante preocupante Ómicron continua muito elevado”, alerta a OMS no boletim epidemiológico semanal.

Aquele organismo salienta que “provas fiáveis demonstram que a variante Ómicron tem uma vantagem de crescimento em relação à variante Delta, com um ritmo de duplicação de dois a três dias”. A OMS refere ainda que “observa-se um crescimento rápido da incidência de casos em vários países”.

A Covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.909 pessoas e foram contabilizados 1.303.291 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

A variante Ómicron, considerada preocupante pela OMS, foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Em Portugal, a Ómicron atingiu uma proporção estimada de 75% na segunda-feira, segundo um relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), divulgado na terça-feira.

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