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Sucessor do telescópio Huble foi ao ginásio e tomou esteróides

18 fev, 2016 - 22:29

Missão WFIRST da agência espacial norte-americana quer ajudar a resolver os mistérios da energia e da matéria negra.

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A agência espacial norte-americana NASA vai lançar um telescópio espacial com vista cem vezes mais ampla do que a do Huble, em meados da década de 2020, após o lançamento do James Webb em 2018.

Depois de vários anos de estudos preparatórios, a NASA anunciou esta quinta-feira, em comunicado, o início oficial da missão astrofísica do telescópio Wide Field Infrared Survey (WFIRST), que ajudará a desvendar os segredos do universo.

Espera-se que o WFRIST contribua para resolver os mistérios da energia e da matéria negra, explorar a evolução do Cosmos, descobrir novos mundos além do sistema solar e avançar na pesquisa de mundos que possam ser aptos para a vida.

"Esta missão combina de maneira única a capacidade para descobrir e caracterizar planetas além do nosso sistema solar, com a sensibilidade e as ópticas para ver com amplitude e profundidade o Universo em busca de resolver os mistérios da energia negra e da matéria negra", afirmou o astronauta e administrador associado do directório de missões científicas da NASA, John Grunsfeld.

O novo observatório analisará amplas regiões do céu com raios de luz quase infravermelha, para responder às questões fundamentais sobre a estrutura e a evolução do Universo e aumentar o conhecimento dos planetas que estão além do sistema solar.

Comparando os dados dos vários instrumentos do observatório, os investigadores poderão entender melhor a física e a origem das atmosferas e procurar sinais químicos em ambientes aptos para a vida.

O lançamento do telescópio está previsto para meados da década de 2020. O observatório começará a funcionar depois de viajar até um ponto de equilíbrio gravitacional, conhecido como "Terra-Sol L2", que se encontra a mais de um milhão e meio de quilómetros da Terra, em direcção oposta ao Sol.

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