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11 de setembro

Biden participa em memoriais nos três locais dos ataques. "A união é nossa maior força"

11 set, 2021 - 08:33 • Redação com Lusa

Os atentados perpetrados por membros do grupo terrorista Al-Qaeda causaram a morte a cerca de três mil pessoas naquele que é considerado o maior ataque contra território norte-americano.

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O Presidente dos EUA participa em alguns dos principais eventos que assinalam o vigésimo aniversário do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.

Ao lado da mulher, Jill, Joe Biden viajará para os três locais dos atentados - o World Trade Centre, em Nova Iorque, o Pentágono, nos arredores de Washington D.C., e o Memorial Nacional ao Voo 93, em Shanksville, Pensilvânia - para lembrar os trágicos eventos de 2001.

Numa mensagem ao país atraves da rede social twitter, Biden assinalou os 20 anos dos atentados do 11 de Setembro, com um apelo apelou à união.

Num discurso previamente gravado na Casa Branca, Jose Biden homenageou as vítimas dos ataques e todos os que arriscaram ou deram suas vidas durante as operações de resgate. “A união é que nos faz aquilo que somos…é o melhor da América. Para mim, é a lição central do 11 de setembro: mesmo nosso estado mais vulnerável, no balanço de tudo que nos faz humanos, na batalha pela alma dos EUA, a união é nossa maior força!”

Em 11 de setembro de 2001, dois aviões de passageiros embateram, com alguns minutos de intervalo (8h46 e 9h04, horas locais, +5 em Lisboa), nas torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, provocando o seu desabamento poucas horas após o impacto; um terceiro avião conduzido pelos terroristas colidiu contra o edifício do Pentágono; um quarto avião despenhou-se num descampado em Shanksville, após os passageiros e tripulantes terem tentado tomar o controlo do aparelho.

No Pentágono, realiza-se uma cerimónia privada para homenagear as 184 vítimas dos atentados contra a sede do Departamento de Defesa, com a presença do chefe do Estado Maior, Mark Milley, e do secretário de Defesa, Lloyd Austin, horas depois de, ao nascer do sol, ter sido desfraldada uma bandeira na ala em que o voo 77 da American Airlines atingiu o edifício.

O museu e memorial do 11 de Setembro, localizados no "Ground Zero" do World Trade Center, em Nova Iorque, assinalam a efeméride com diversas iniciativas, incluindo o toque de sinos por igrejas nos diversos momentos em que os atentados terroristas se desenvolveram.

Na cerimónia haverá a leitura de cada um dos 2.977 nomes das vítimas dos ataques e de um anterior ataque terrorista - em 26 de fevereiro de 1993, ao World Trade Centre - onde morreram seis pessoas.

Ao entardecer serão projetados dois focos de luz no céu, a atingir quase 6,5 quilómetros acima do solo, para simbolizar as duas torres de 110 andares que caíram no atentado, enquanto vários arranha-céus e edifícios de Nova Iorque vão ostentar a cor do "memorial blue", durante a noite, para marcar a data.

Em Shanksville, decorrerá uma cerimónia para membros das famílias das 40 vítimas do voo 93 da United Airlines despenhado na Pensilvânia, num local próximo da queda, em que serão lidos os nomes de todos os passageiros e tripulantes.

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