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Furacão Ida provoca "apagão" em Nova Orleães e uma morte

30 ago, 2021 - 07:28 • Redação com Lusa

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou “desastre” no Louisiana. Os hospitais de Nova Orleães enfrentam a tempestade já com as camas quase em lotação máxima devido à pandemia.

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Furacão Ida provoca
Furacão Ida provoca 'apagão' em toda a cidade de Nova Orleães e um morto

O furacão Ida provocou, no domingo, um 'apagão' em toda a cidade norte-americana de Nova Orleães, horas depois da tempestade considerada de "extremamente perigosa" ter atingido terra, segundo fontes oficiais.

O Gabinete de Segurança Interna e Preparação de Emergência da cidade indicou na rede social Twitter que a empresa de energia Entergy confirmou que Nova Orleães está sem energia elétrica, e que a única fonte de energia provém de geradores.

O furacão Ida tocou terra no Louisiana pouco depois do meio-dia de domingo (17h00 em Lisboa), com ventos até aos 240 quilómetros/hora, anunciaram os serviços meteorológicos norte-americanos.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou “desastre” no Louisiana, ordenando um aumento dos esforços de recuperação em mais de duas dezenas de localidades atingidas pela tempestade.

Segundo a agência Reuters, no domingo à noite, registou-se a primeira morte conhecida da tempestade - um homem de 60 anos morto pela queda de uma árvore na sua casa perto de Baton Rouge, a capital do estado.

O furacão atingiu terra perto de Fort Fourchon, a sul de Nova Orleães, 16 anos depois de o furacão Katrina ter devastado esta região do sul dos Estados Unidos, provocando mais de 1.800 mortos.

O furacão Ida atingiu a categoria 4, com as autoridades norte-americanas a recearem um efeito devastador, o que as levou a procurar assegurar abrigos para as populações deslocadas.

O Ida registou já ventos de cerca de 280 km/h, quando a tempestade estava concentrada a cerca de 280 quilómetros a sudeste da costa de Houma, no Louisiana.

Os hospitais de Nova Orleães enfrentam a tempestade já com as camas quase em lotação máxima devido à pandemia da Covid-19, existindo o receio de que os abrigos para aqueles que fogem ao Ida possam representar um risco adicional para novas infeções.

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