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SpaceX envia 40 pequenos satélites para o espaço

02 abr, 2022 - 09:43 • Lusa

Um foguete Falcon 9 da empresa privada SpaceX descolou com sucesso na sexta-feira do Cabo Canaveral, Florida (Estados Unidos), com 40 pequenos satélites a bordo desenvolvidos por diferentes empresas que fazem parte da missão Transporter-4.

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Um foguete Falcon 9 da empresa privada SpaceX descolou com sucesso na sexta-feira do Cabo Canaveral, Florida (Estados Unidos), com 40 pequenos satélites a bordo desenvolvidos por diferentes empresas que fazem parte da missão Transporter-4.

O foguete descolou às 17:24 (hora de Lisboa) de um bloco na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral (CCSFS, na sigla em inglês) e, cerca de 10 minutos depois, a primeira fase do Falcon 9 chegou à plataforma "Just Read the Instructions", no oceano Atlântico.

O Transporter-4 colocou 40 satélites em órbita, incluindo "CubeSats, microsats, picosats" e outras cargas úteis que vão servir principalmente para comunicações e observação da Terra, segundo a empresa.

Entre eles, vale a pena destacar o instrumento de monitorização ambiental EnMAP, fabricado na Alemanha, com um peso de 980 quilogramas e que irá operar a uma altitude 650 quilómetros acima da Terra.

O EnMAP, que envolveu um investimento de 330 milhões de dólares (cerca de 300 milhões de euros às taxas de câmbio atuais), vai fornecer informações detalhadas sobre o estado da vegetação e saúde das plantas, de acordo a imprensa especializada Spaceflight Now.

Esta foi a segunda missão SpaceX Transporter a descolar este ano, após o lançamento do Transporter-3 em 13 de janeiro com mais de uma centena de pequenos satélites a bordo, incluindo seis da empresa espanhola Fossa Systems e o satélite argentino miniatura "General San Martin".

A primeira missão do Transporter descolou em 24 de janeiro de 2021, carregando um recorde de 143 satélites num único foguete, seguido pelo Transporter-2 em 30 de junho com 88 cargas em órbita.

As missões Transporter da SpaceX, empresa liderada por Elon Musk, consistem em viagens partilhadas que permitem que instituições privadas e públicas assumam o custo aproximado de mais de 50 milhões de dólares (cerca de 45,3 milhões de euros) envolvidos na colocação da carga total em órbita.

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