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Pandemia

Von der Leyen explica polémica sobre vacinas contra a Covid aos eurodeputados

10 fev, 2021 - 07:37 • Lusa

O debate acontece no plenário de Bruxelas, depois de atrasos já verificados na entrega da vacina da Pfizer e BioNTech, em uso na UE desde dezembro passado, e da AstraZeneca. Neste momento, a UE tem oito vacinas em carteira.

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai nesta quarta-feira ao Parlamento Europeu fazer um ponto de situação relativamente à estratégia da União Europeia (UE) sobre a vacinação contra a Covid-19, após várias polémicas com as farmacêuticas.

O debate realiza-se no âmbito da sessão plenária da assembleia europeia, em Bruxelas, e decorre numa altura de tensão entre Bruxelas e as farmacêuticas, que não deverão entregar as doses acordadas com a Comissão Europeia para estes primeiros meses de 2021 por não terem capacidade de produção suficiente para os 27 Estados-membros, o que já levou a atrasos na distribuição.

Depois de terem sido registados atrasos no início do ano na entrega da vacina da Pfizer e BioNTech, em uso na UE desde dezembro passado, a farmacêutica AstraZeneca anunciou no final de janeiro que pretendia entregar doses consideravelmente menores do que acordado com Bruxelas do seu fármaco, que teve ‘luz verde’ do regulador europeu também nessa altura.

A decisão da AstraZeneca, justificada com base em problemas de capacidade na produção da empresa, causou a indignação do executivo comunitário.

Por isso, a Comissão Europeia estabeleceu, também no final de janeiro, um mecanismo de autorização de exportação de vacinas para a Covid-19, com o objetivo de garantir a transparência do processo e as doses suficiente para os cidadãos da UE.

Devido às polémicas, o executivo comunitário tornou já públicos três contratos de compra antecipada: o da AstraZeneca, mas também os da CureVac e Sanofi-GSK (cujas vacinas ainda não foram aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento).

Além destas duas vacinas (a da Pfizer e BioNTech e a da AstraZeneca) também está já aprovada e a ser usada na UE a da Moderna.

A UE tem, então, uma carteira de oito vacinas contra a Covid-19, que além destas três, incluem as da Sanofi-GSK, Janssen Pharmaceutica NV e CureVac, para as quais já foram formalizados contratos de aquisição, e as da Novavax e Valneva, para as quais foram apenas concluídas conversações exploratórias.

Na quinta-feira, também devido ao “problema da disponibilidade de vacinas”, Portugal anunciou que a primeira fase de vacinação, que devia terminar antes de 31 de março, vai ser prolongada para abril.

No debate desta quarta-feira, a presidência portuguesa da UE estará representada pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias.

Portugal assume a presidência da UE este semestre, numa altura em que enfrenta a fase mais grave da pandemia de Covid-19.

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  • Maria
    10 fev, 2021 Palmela 11:53
    Sr paulino! Esta coisa das variantes foi uma alegria pro xineses deixaram de se sentir culpados! No outro confinamento aqui o xines esteve fechado agora nao quiz saber e esta aberto " faz ele muito bem por traz dele esta a cooperativa que vende tudo so nao vende roupa" porque razao ele ha-de estar fechado? Aos poucos as pessoas estao a abrir os olhos e a ver que o dinheiro nao cai do ceu !

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