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Covid-19. Amazon vai fazer testes a todos os funcionários

16 abr, 2020 - 21:29 • Lusa

O fundador da empresa, Jeff Bezos, garante também que a Amazon está a colaborar com as autoridades na identificação de possíveis vendedores que estejam a aproveitar a crise sanitária para inflacionar os preços.

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O fundador da empresa de comércio eletrónico norte-americana Amazon anunciou esta quinta-feira que vai fazes testes à doença covid-19 em todos os funcionários, a nível mundial, após ter sido criticado de não fazer o suficiente pela segurança dos trabalhadores.

De acordo com uma missiva enviada aos acionistas da empresa, citada pela agência espanhola Efe, Jeff Bezos explicou que está a construir “os equipamentos necessários” para criar um primeiro laboratório, que, assim que “estiver pronto”, vai fazer os testes ao novo coronavírus a “um reduzido número” de funcionários que trabalham em armazéns e na distribuição.

“O próximo passo ao nível da proteção dos nossos trabalhadores poderá ser implementar este teste de forma regular a todos os funcionários da Amazon, incluindo aqueles que não apresentam sintomas”, acrescentou o fundador da maior plataforma de comércio eletrónico do mundo.

Bezos também revelou que a empresa está a colaborar com as autoridades na identificação de possíveis vendedores que estejam a aproveitar a crise sanitária para inflacionar os preços.

O fundador da Amazon realçou que, a nível mundial, já foram retiradas 500.000 ofertas e foram encerradas 6.000 contas de utilizadores, por aproveitamento da pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

Estas decisões chegam depois de várias críticas feitas à gestão da empresa de Jeff Bezos em relação à crise da covid-19. A Amazon era criticada por não estar a fazer o suficiente para proteger os seus funcionários.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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