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Bruxelas admite acionar meios para retirar cidadãos europeus da China

28 jan, 2020 - 12:13 • Lusa

Até ao momento, de acordo com o porta-voz, o executivo comunitário não recebeu “qualquer pedido” para ativação deste mecanismo, normalmente usado para inundações e incêndios.

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A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira que poderá disponibilizar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, usado para catástrofes naturais, para possibilitar o repatriamento de cidadãos da União Europeia (UE) na China, devido à situação de alarme causada pelo novo coronavírus.

“O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças está a discutir com os Estados-membros ações para resposta imediata, incluindo a utilização do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, se for solicitado por um dos países”, declarou o porta-voz da Comissão Europeia para a gestão de crises, Balazs Ujvari.

Falando na conferência de imprensa diária do executivo comunitário, o responsável precisou que, se o Mecanismo Europeu de Proteção Civil for ativado a pedido de um Estado-membro, “poderá ser usado para o repatriamento de cidadãos europeus na China”.

Também através deste instrumento, o centro europeu “poderá disponibilizar […] apoio logístico para o transporte de medicamentos e equipamentos médicos entre os Estados-membros”, bem como “transporte de equipamento especializado destinado ao despiste do vírus”, adiantou Balazs Ujvari.

Até ao momento, de acordo com o porta-voz, o executivo comunitário não recebeu “qualquer pedido” para ativação deste mecanismo, normalmente usado para inundações e incêndios.

O Governo português já anunciou que quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade chinesa de onde é originário o coronavírus.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infetados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

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