12 jun, 2017 - 22:22
A proibição de entrada nos Estados Unidos de pessoas naturais de seis países muçulmanos, defendida por Donald Trump, foi novamente rejeitada por um tribunal federal de recurso.
O Tribunal do 9.º Distrito, com sede em São Francisco, determinou que Donald Trump "excedeu a autoridade", ao assinar, a 6 de Março, a ordem executiva sobre imigração.
“A ordem executiva não oferece justificação suficiente para suspender a entrada de mais de 180 milhões de pessoas com base na nacionalidade”, argumentam os juízes.
O assunto já chegou ao Supremo Tribunal norte-americano, depois de um outro tribunal de recurso também ter decidido contra a Casa Branca.
O Supremo Tribunal poderá tomar uma decisão ainda esta semana.
A polémica ordem executiva de Trump foi assinada, em Março, para proibir a entrada no país de refugiados e nacionais de seis países de maioria muçulmana: Líbia, Irão, Somália, Sudão, Síria e Iémen.
Substituiu uma primeira ordem datada de 27 de Janeiro, sete dias após a tomada de posse de Trump, que também não recebeu “luz verde”.