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Bruxelas dá 10 milhões para a investigação ao Zika

15 mar, 2016 - 12:00

O país mais afectado é o Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a recente série de malformações cerebrais graves em recém-nascidos pode estar relacionada com o vírus.

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A Comissão Europeia financiou com 10 milhões de euros, do programa Horizonte 2020, a investigação sobre o vírus Zika, que afecta regiões da América Latina, principalmente o Brasil, suspeitando-se que cause malformações em recém-nascidos.

A verba destina-se a financiar projectos que investigam a presumível ligação entre o vírus e os casos notificados de malformações cerebrais graves, como a microcefalia, em recém-nascidos.

Os investigadores poderão passar em seguida à luta contra o vírus, incluindo o desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico e o ensaio de possíveis tratamentos e vacinas.

"Este financiamento permitirá a realização de investigação sobre a ameaça mundial emergente do vírus Zika, que é urgentemente necessário", disse esta terça-feira o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas.

Por seu lado, o ministro da Ciência e da Tecnologia brasileiro, Celso Pansera, afirmou que "a parceria com a União Europeia na investigação sobre o vírus Zika será muito importante para ajudar os investigadores brasileiros a lutar com as doenças epidémicas que afectam o país".

O país mais afectado pelo Zika, vírus transmitido por um mosquito, é o Brasil, onde, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a recente série de malformações cerebrais graves em recém-nascidos pode estar relacionada com o vírus.

O financiamento atribuído complementará outras actividades de investigação actualmente financiadas no âmbito do Programa-Quadro Horizonte 2020, que podem ajudar a lutar contra o Zika, nomeadamente o desenvolvimento de vacinas e o controlo da propagação dos mosquitos.

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