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​Refugiados: que estratégia?

25 jan, 2016 - 12:44

A estratégia da União Europeia para lidar com os refugiados que continuam a chegar todos os dias à Europa continua na ordem do dia.

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Revista de Imprensa de temas europeus (25/01/2016)

Esta segunda-feira os ministros do Interior vão reunir-se em Amsterdão e, segundo dá conta o “Wall Street Journal”, uma das hipóteses que está em cima da mesa é suspender Shengen na Grécia e introduzir o controlo das fronteiras até dois anos. De resto, a Áustria defende mesmo a expulsão temporária da Grécia do espaço Schengen. Mais de um milhão de refugiados chegou à Europa o ano passado e a maioria através da Grécia e da Turquia.

O DIARIO de NOTICIAS conta que a Alemanha e a Áustria juntam-se agora à Bélgica, Suécia e Dinamarca que querem limitar a entrada de migrantes do espaço da União Europeia.

Esta manhã a chefe da diplomacia da União Europeia está na Turquia. Citada pela agência REUTERS, Federica Mgherini, diz que a União Europeia tem de ajudar ainda mais a Turquia a lidar com a crise dos refugiados.

O novo Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados visitou o Líbano e em declarações à BBC disse que os Estados-membros da União Europeia poderiam receber mais refugiados sírios.

O FINANCIAL TIMES tem uma entrevista com Antonio Costa. Onde o Primeiro-ministro diz que que nas últimas semanas tem estado em intensas negociações com Bruxelas para tentar reverter a austeridade e que isso é compatível com a disciplina orçamental. António Costa está convencido de que pode reduzir a austeridade dos últimos anos com o apoio dos partidos de esquerda que o ajudaram a formar Governo sem entrar em conflito com as regras da zona euro. O primeiro-ministro reconhece que tem sido um exercício muito exigente tentar conciliar todos estes pontos de vista .

No DIARIO ECONOMICO a expectativa do ministro francês da economia. Numa visita a Moscovo, Emanuel Macron disse esperar que as sanções impostas pela União Europeia à Rússia sejam levantadas no próximo Verão.

A União Europeia adoptou sanções económicas contra a Rússia, devido à anexação da Crimeia, em Março de 2014 e ao presumível envolvimento no conflito com os separatistas do Leste da Ucrânia, que fez mais de 9.000 mortes.

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