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Terrorista em fuga detido na Bélgica

16 nov, 2015 - 11:11

Notícias iniciais davam conta de ser o francês Salah Abdeslam, mas tudo indica que se trata de um outro suspeito de origem francesa.

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A rádio belga RTBF esclarece que o suspeito detido esta segunda-feira pela polícia belga não é Salah Abdelsam, o cidadão francês que estava a ser procurado pelas autoridades desde sexta-feira, na sequência dos atentados em Paris.

Na sequência de uma mega operação levada a cabo esta segunda-feira no distrito de Molenbeek, na Bélgica, a polícia deteve um suspeito de ligação aos ataques, também de nacionalidade francesa, mas cuja identidade é ainda desconhecida.

De início tinha sido noticiado que o detido era Salah Abdelsam, um dos irmãos que levou a cabo o ataque contra bares e restaurantes do 10º e 11º bairro de Paris, mas a informação foi agora desmentida e esclarecida.

O seu irmão, IBrahim Abdeslam, fez-se explodir junto ao Estádio de França. Contra Salah Abdeslam e já tinha sido emitido um mandado internacional de captura.

O distrito de Molenbeek – e, nomeadamente, um edifício da Rue Delaunoy – foi alvo de uma grande operação policial, pois tudo indica que pelo menos dois dos atacantes de sexta-feira viviam na área.

Depois dos atentados, a França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

Os atentados foram perpetrados por, pelo menos, sete terroristas (que morreram) e ocorreram em vários locais da cidade, entre eles uma sala de espectáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as selecções de França e da Alemanha.

Morreram 129 pessoas e mais de 400 ficaram feridas.

Comentários
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  • 17 nov, 2015 00:15
    Isto fui o terror
  • 16 nov, 2015 Guarda 13:02
    Qual governo?
  • Jorge
    16 nov, 2015 Paris 12:50
    As populações pagam pela inoperância e displicência dos seus governos. Há muito terroristas ou potenciais terroristas (pelo menos com envolvimento de alguma espécie) já identificados pelas inteligências, e os governos não se antecipam a neutralizá-los, deixam primeiro que eles matem algumas dezenas ou centenas para agir depois, é o velho ditado que " depois da casa arrombada põe-se a tranca na porta" . Ou os governos mudam de atitude ou os países serão sempre vulneráveis a situações como esta de Paris, e não se esqueçam que isto pode acontecer em qualquer lugar, então é um problema do mundo todo e não de meia duzia de países.
  • João
    16 nov, 2015 Cascais 12:44
    Vivos é que eles são "bons". Como a polícia não vai conseguir obter dele qualquer informação útil, o destino é uma prisão " à custa do orçamento" até ao dia em que uns quantos tresloucados conseguirem fazer reféns e pedirem a troca pelo terrorista enjaulado.
  • Mafurra
    16 nov, 2015 Lisboa 12:20
    Espero bem que não o matem. A pena que merece é apodrecer numa prisão para o resto dos seus dias.
  • CAMINHANTE
    16 nov, 2015 LISBOA 11:56
    Estes indivíduos, ou este tipo de indivíduos só são Europeus ( Franceses, belgas ou outra Nacionalidade) no papel. Não têm qualquer noção de Nacionalidade, em relação a esses Países. Tudo quanto se diga em contrário é retórica desprovida de qualquer realidade "in facto".
  • joaquim da Silva
    16 nov, 2015 Lisboa 11:27
    E o governo português?

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