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Artigo de opinião

PRR tem de ser mais do que "atirar dinheiro para cima dos problemas", defende Cavaco

09 mai, 2023 - 13:58 • Lusa

Antigo primeiro-ministro e antigo Presidente da República diz que fundos europeus "de dimensão nunca vista" devem ser "utilizados para assegurar um crescimento da economia na ordem dos 3 4%".

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O ex-Presidente da República Cavaco Silva exortou esta terça-feira o Governo a aproveitar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para assegurar o crescimento do país em vez de atirar dinheiro "para cima dos problemas, sem os resolver".

"Esperemos que os fundos europeus de dimensão nunca vista que estão a ser dirigidos para Portugal sejam utilizados para assegurar um crescimento da economia na ordem dos três a quatro por cento por ano e não seja apenas dinheiro atirado pelo Governo para cima dos problemas, sem os resolver", defendeu Aníbal Cavaco Silva, num artigo divulgado pela delegação do PSD no Parlamento Europeu, a propósito do Dia da Europa.

Esta posição foi a única referência a Portugal no artigo.

O antigo Presidente advogou ainda que a liderança da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, "surpreende pela positiva", por colocar a União Europeia "na primeira linha do cumprimento dos acordos de Paris" por ter conseguido fazer com que os Estados-membros aceitassem uma "redução ambiciosa nas emissões de dióxido de carbono".

Comentários
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  • J M
    10 mai, 2023 Seixal 16:30
    Aproveitou a onda para surfar na imbecilidade dos comentadores das TV`s do chega e do PSD empenhados em saber quem recuperou o computador e a que horas. O maior regabofe de sempre com os fundos comunitários aconteceu quando este traste foi primeiro ministro de Portugal, qual a moral que tem para agora dar bitaites de como devem ser geridos os fundos. O melhor que tem a fazer é regressar às catacumbas de onde nunca devia ter saído.
  • António dos Santos
    10 mai, 2023 Coimbra 00:45
    Quando calam este fulano, que foi o ministro das finanças mais incompetente e como primeiro ministro foi ainda pior. Os portugueses não se podem esquecer que foi nos governos dele que a CEE colocou mais dinheiro em Portugal, e onde mais dinheiro foi esbanjado e aplicado noutros privilégios dos que receberam e, não para o que o dinheiro foi dado, com cumplicidade dos seus governos dele. Por isso, em não tem idoneidade para falar como se aplica o PRR. Ele que se olhe ao espelho, mas tem que tirar as orelhas da frente. Ainda mais, não não voltou a concorrer, porque nos anos seguintes a CEE ia baixar drasticamente os fundos!!! Para bom entendedor não é preciso dizer mais nada.

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