O casal cigano, acusado de ter raptado uma menina, garante às autoridades que a sua mãe biológica lhes ofereceu a criança, por não ter meios para tomar conta dela.
“Maria”, como é conhecida, foi encontrada em más condições sanitárias, no seio de uma família cigana. As autoridades desconfiaram do facto de a menina ser a única da família com olhos azuis e cabelo loiro. Mais tarde os exames ao ADN comprovaram que a rapariga não era filha biológica do casal.
Marido e mulher foram detidos e acusados de rapto, mas um dos seus advogados insiste que tudo se trata de um mal-entendido: “Foi uma adopção que, não sendo propriamente legal, teve lugar com o consentimento da mãe”. Insiste ainda que a verdadeira mãe da criança já está a ser procurada para poder confirmar a história.
O caso tem causado grande impacto na opinião pública grega e até além-fronteiras. Milhares de pessoas já ligaram para as autoridades e estas temem também um aumento de ressentimento e discriminação contra a comunidade cigana.
A menina de quatro anos foi localizada durante uma rusga da polícia a um acampamento cigano, perto de Farsala, a 280 quilómetros a norte de Atenas. Era usada para mendigar nas ruas, por ser loura e bonita. O casal cigano diz ter 14 filhos, incluindo Maria.
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