Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

OE 2023

Governo admite travar subida das rendas em novos contratos

07 nov, 2022 - 19:17 • Lusa

"A não renovação e aumentos de preços em novos contratos muito altos não tem nada de ver com a travagem de 2% em vigor", defende Pedro Nuno Santos.

A+ / A-

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse hoje que o Governo irá avaliar a extensão da travagem dos preços aos novos contratos de arrendamento.

A posição de Pedro Nuno Santos foi transmitida durante uma audição na Comissão de Orçamento e Finanças, no parlamento, no âmbito da discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2023, quando questionado pela líder da bancada parlamentar do PCP, Paula Santos, sobre eventuais medidas para travar a subida dos preços e responder ao aumento da não renovação de contratos.

"Nós vamos avaliar a extensão da travagem aos novos contratos, com base nos preços dos contratos anteriores. Vamos fazer essa avaliação, porque obviamente é uma questão que nos preocupa", afirmou o governante.

Pedro Nuno Santos considerou ainda que "no que diz respeito à não renovação dos contratos de habitação e das notícias que foram tornadas públicas esta semana, a não renovação e aumentos de preços em novos contratos muito altos não tem nada de ver com a travagem de 2% em vigor".

Anteriormente, Pedro Nuno Santos foi também questionado pelo deputado da Iniciativa Liberal Carlos Guimarães Pinto sobre qual o peso da oferta pública que o Governo pretende atingir em 2026.

O ministro da tutela frisou que "será pequeno, mas certamente maior do que [era] em 2015", justificando que mesmo que existisse capacidade financeira e orçamental para aumentar significativamente a percentagem, acredita que não haveria "capacidade de resposta, nem no setor privado, para as necessidades" que existem.

"Hoje já temos muitos concursos vazios na área da habitação", disse.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+