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Camionistas em marcha lenta a caminho de Lisboa

15 mar, 2022 - 19:34 • Redação

Pelas 19h30 desta terça-feira, os camiões estavam parados na zona de Santa Iria de Azóia, no concelho de Loures, escoltados pela polícia.

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Um grupo de empresários e de motoristas do setor do transporte de mercadorias, em protesto contra a escalada dos preços dos combustíveis, está a realizar uma marcha lenta em direção a Lisboa.

Pelas 19h30 desta terça-feira, os camiões estavam parados na zona de Santa Iria de Azóia, no concelho de Loures.

Os manifestantes estão escoltados pela PSP e GNR.

Pretendem deslocar-se em marcha lenta até Lisboa, percorrendo algumas das principais vias da capital.

As empresas de transporte de mercadorias reivindicam medidas de apoio para fazer face ao aumento dos preços dos combustíveis, nomeadamente a redução de impostos.

Cerca de 40 empresários e motoristas do setor do transporte de mercadorias iniciaram na segunda-feira uma paralisação parcial das suas frotas, no Carregado, distrito de Lisboa.

Mais de 200 empresários do setor do transporte de mercadorias acordaram no domingo a paralisação de 20% das suas frotas em protesto contra a subida dos preços dos combustíveis.

O encontro de domingo aconteceu um dia depois de uma reunião da Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), que admitiu que a solução para a sobrevivência das empresas de transporte de mercadorias, face à escalada do preço dos combustíveis, passa por um aumento das tarifas.

Os transportadores rodoviários de mercadorias não foram abrangidos pelas medidas anunciadas pelo Governo para mitigar o impacto da subida dos preços dos combustíveis e que incluem, designadamente, a subida do desconto no Autovoucher de cinco para 20 euros e o prolongamento por mais três meses do apoio dado a táxis e autocarros (pagando agora 30 cêntimos por litro de combustível, em vez dos atuais 10).

Os preços dos combustíveis dispararam nas últimas semanas, tanto nos EUA como na Europa, atingindo os níveis mais altos da última década, devido aos receios de uma redução na oferta, provocada pela invasão russa da Ucrânia.

Em Portugal, o gasóleo sofreu na semana passada um agravamento superior a 14 cêntimos por litro, enquanto a gasolina ficou cerca de oito cêntimos mais cara.

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