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Plano Nacional para a Juventude. Governo quer melhorar condições das gerações mais novas

18 out, 2022 - 17:17 • Beatriz Lopes , com Redação

Apesar de registar um decréscimo, o Governo admite que a taxa de desemprego jovem "ainda é considerada elevada." Avança o II Plano Nacional para a Juventude, com um orçamento superior a três mil milhões de euros.

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O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, acredita que o II Plano Nacional para a Juventude (II PNJ), apresentado esta terça-feira pelo Governo é "ambicioso" e "vai responder aos principais desafios da juventude", até 2024.

O plano reúne mais de 420 medidas que deverão ser implementadas nos próximos três anos, e que custará ao Estado "mais de três mil milhões de euros".

"Estas medidas vão procurar responder àquilo que são os principais desafios da juventude: mais emprego, melhores salários, mais rendimento disponível para os jovens e também remover as dificuldades no acesso à habitação, não só através do programa de arrendamento acessível que está em força, como também através do Porta 65”, refere, o governante.

Neste II PNJ está contemplado o apoio às famílias jovens, naquilo que são, por exemplo, as medidas da prestação infância e também a gratuitidade das creches, além de olhar também para os mais jovens que frequentam a vida académica.

“Vamos continuar a investir no alojamento estudantil para duplicar o número de vagas. Como também naquilo que são as bolsas de qualificação superior que têm hoje valores mais reduzidos e com o objetivo de termos ainda mais jovens a frequentar os mestrados e os doutoramentos”, adianta, João Paulo Correia.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto considera este instrumento “ambicioso” e que reúne “medidas que vão desde a fiscalidade, passando pela educação, pela habitação, pela cultura, e em todas as áreas do Governo para que, em 2024, grande parte destes problemas estejam mitigados".

Questionado sobre o nível de desemprego jovem, João Paulo Correia, assegura que “tem descido”, situação que justifica com “as políticas públicas” que os governos têm implementado, “sobretudo desde 2016”.

Ainda assim, sublinha, “a taxa de desemprego jovem ainda é considerada elevada e o grande objetivo é continuar a ver essa taxa a decrescer”, defendendo, “mais emprego e melhores salários”, assim como “uma Agenda do Trabalho Digno que assuma uma preponderância naquilo que são as decisões das políticas públicas e na sua relação com o mundo empresarial”.

Quanto à aplicação do I Plano Nacional para a Juventude, que incluía mais de 400 medidas, em jeito de balanço, o governante adianta que "teve uma taxa de execução de cerca de 80% olhando para as medidas que foram concluídas e aquelas que ainda estão em execução", destacando programas como o Porta 65, "com os objetivos que foram concretizados e serão mais ambiciosos neste segundo plano".

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