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Quase 2,6 milhões de portugueses em risco de pobreza

16 mai, 2017 - 13:15

São dados de 2016 e revelam uma melhoria face a 2015, ano em que o rendimento médio disponível por família estava ao nível de 2008.

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No ano passado, quase 2,6 milhões de portugueses estavam em risco de pobreza ou exclusão social, revela o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e divulgado esta terça-feira.

Casas com falta de divisões habitáveis, sem casas-de-banho, apertadas e escuras são os problemas nas condições de vida que mais afectam as famílias com crianças que se contam entre os que estão em risco de pobreza.

Além disso, uma em cada 10 pessoas (10,3%) tem falta de espaço para viver, uma carência que afecta sobretudo as famílias com crianças dependentes (17%) e as que estão na pobreza (19,9%).

Ainda segundo o INE, quase 30% da população com menores rendimentos sofreram aumentos nas despesas com habitação.

O inquérito revela também que 18,8% dos jovens com menos de 18 anos estão em situação de pobreza ou exclusão, tal como 18% das pessoas com mais de 65 anos.

Os números revelam, contudo, uma melhoria de 1,5 pontos percentuais face a 2015, ano em que o rendimento dos portugueses em risco de pobreza era de 3.865 euros (menos de metade do rendimento disponível por adulto em 2016: 8.782 euros).

O rendimento médio disponível por família aumentou 79 euros, para 1.497 euros por mês, ou seja, 17.967 euros anuais. O valor de 2015 esteve ao nível de 2008.

O inquérito agora divulgado baseia-se em entrevistas presenciais feitas em 2016 a 12.287 famílias e informação sobre 26.565 pessoas.

A taxa de risco de pobreza é calculada tendo em conta rendimentos abaixo do limiar de pobreza e indicadores de privação material, que indicam falta de bens ou de dinheiro.

Comentários
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  • Esquerd- e pintelhos
    16 mai, 2017 um país de burros 19:17
    Oh esquerdelhos esta pobreza já vem do coelho, se quiseres também do socrates, do fascista do cavaco, este múmia sempre defendeu a precariedade, até dizia que os salários tinham que ser baixos e deveria haver facilidades de despedimento, para que as empresas investissem em Portugal, a lógica da batata podre, ou seja Portugal podia investir nos países mais pobres, africa e por aí fora, retirando empregabilidade do país e os outros países ricos podiam investir em Portugal contribuindo para a precariedade, ser mais medíocre do que isto não poderia ser. Em grande parte o que os trabalhadores andam a sofrer na pele, também tem a ver com este marmelo, mas o povo burro bem o mereceu, já que lhe deu pelouro, ou agora tava tudo a viver bem no tempo do coelho, apesar de ele dizer que o país estava melhor, o povo sempre de mal a pior, em tudo! Eu não venho defender partidos nem mda nenhuma, vocês defendem partidos e ficam todos burros e cegos, depois não sabem ver mais nada, e só falam em defesa do partido que defendem. Isto não tem direitas, nem esquerdas, nem a p@rr. Isto desde de 74 não se aproveita nenhum. Tanto é que este país chegou ao ponto onde chegou. Ou será que tás cego para não veres o porquê de isto chegar a esta situação. Quem foi o culpado desta moeda do euro que veio para aumentar o nível de vida e para que muitas coisas já possam custar 3 ou 4 vezes mais. Quem é que recebeu os fundos europeus para serem desviados a torto e a direito, queres um desenho? o trabalho precár
  • p/tuga
    16 mai, 2017 dor.q.t.parta 17:32
    Oh tuga burro, qual aumento da função pública? Parvalhão, eu sou func. púb. e tenho o salário congelado desde de 2010 psd fascista. Não sabes dizer mais nada senão malhar sempre nos func. publicos? porque não foste para a funç. publica? Agora estavas calado que nem um rato. O que é que fazes da vida, já agora? Ou os func. públicos fazem vida de rico, muitos com 700 euros e os salários congelados, idiota? vai te encher de pulgas
  • ESQUERDELHOS TANGA
    16 mai, 2017 Lx 17:17
    A sério? Será verdade? E eu a pensar para com os meus botões que a tropa fandanga das esquerdas unidas tinha acabado com a pobreza com tanta fartura que anunciam...Será como na Venezuela, no Brasil, em Angola, na Rússia e na Koreia, tudo bons exemplos de gestão das esquerdas populistas, fascistas e quejandas... E o tão falado regresso dos cérebros ainda não ocorreu com a gestão do pantominero Kosta, o encantador de serpentes ainda não ocorreu também? A pensar eu que isso era por decreto do xuxalismo. O melhor é chamar o pantomineiro e bandalho do Sócrates pois este sabe como se combate a pobreza....Ai sabe sabe...
  • Não passa disto!
    16 mai, 2017 furnas 14:37
    Isto é um país ao nível dos países do 3º mundo, isto não é novidade. Os trabalhos são precários, depois é tanta gente no desemprego e sem futuro, o nível de vida é só o que tem andado a subir neste país, muitas vezes lembro-me do escudo, porque ganho ainda pelo seu valor, e vejo coisas a custar 3 ou 4 vezes mais e ainda por cima tenho o salário congelado desde de 2010. Então mas quem é que não vê isto? Somos portugueses, somos europeus, somos pobrezinhos e felizes, basta o futebol e basta que nos lembremos que há quem esteja pior, só por isto já podemos ser felizes. isto é um país cheio de estupidez!
  • tuga
    16 mai, 2017 Lisboa 14:31
    Primeiro estão os refugiados, tropa ao serviço da nato, aumento para a função publica, pretos (bairros sociais) e outros bombons para a esquerdalhada que aguenta a geringonça!!!

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