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​António Costa. "Já é claro" que a Caixa não vai afectar o défice

22 set, 2017 - 16:34

“Temos que assegurar que este bom momento da economia portuguesa não tenha uma descontinuidade", afirma o primeiro-ministro.

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A revisão em alta do crescimento para 3% e previsão de défice de 1,9% no primeiro semestre provam que a trajectória do Governo está certa, afirma o primeiro-ministro, que está tranquilo em relação ao impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos.

António Costa reage assim aos dados revelados esta sexta-feira pelo INE, que mostram uma evolução positiva da economia.

“Temos que assegurar que este bom momento da economia portuguesa não tenha uma descontinuidade e, pelo contrário, possamos ter, sustentadamente, uma década de convergência com a União Europeia”, declarou o chefe do Governo.

CGD não terá impacto na avaliação do défice

O primeiro-ministro, António Costa, considera que "já é claro" que "o eventual efeito estatístico" da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não terá impacto na avaliação do défice.

"Isso está hoje claro, é uma medida absolutamente excepcional e, independentemente de como venha a ser classificada - visto que ainda não há neste momento entre as entidades estatísticas um acordo sobre essa matéria -, não terá impacto na avaliação que a Comissão Europeia faça sobre o desempenho do nosso exercício orçamental", afirmou à margem de uma iniciativa no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

Questionado se está preocupado com a possibilidade de a recapitalização da CGD ter impacto no défice, respondeu: "Não, hoje já é claro, neste momento, aliás, pela própria Comissão Europeia, que o eventual efeito estatístico desse registo não terá impacto na apreciação sobre o desempenho orçamental português".

"Uma coisa é o efeito contabilístico, outra coisa é o juízo para efeitos para efeitos de Procedimento por Défice Excessivo (PDE)", acrescentou.

Segundo o primeiro-ministro, não se trata de "uma questão de compreensão" por parte das instituições europeias em relação a Portugal: "Faz parte das regras. Aliás, o comissário europeu também já o disse publicamente".

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