Madeira. “Zona Franca não é uma caixa de correio"

11 dez, 2015 - 00:57 • Paulo Ribeiro Pinto

O presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira trata de sublinhar que as empresas são agora obrigadas a criar, pelo menos, um posto de trabalho quando se instalam no Centro de Negócios.

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Com o novo regime especial da Zona Franca da Madeira, a sociedade gestora daquela praça espera por novas empresas depois da debandada de 2011 e 2012. Já sem o sector financeiro, o presidente da Sociedade acredita que as muitas dúvidas sobre as operações da Zona Franca já ficaram pelo caminho.

O presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira trata de sublinhar que as empresas são agora obrigadas a criar, pelo menos, um posto de trabalho quando se instalam no Centro de Negócios e há muitos impostos que revertem para os cofres da Região.

Entrevistado pela Renascença, Francisco Costa rejeita a ideia de que são empresas-fantasma, apenas com uma caixa de correio.

Estão instaladas na Zona Franca da Madeira (ZFM) mais de duas mil empresas que empregam perto de duas mil e 600 pessoas. Em 2013, a ZFM gerou 123 milhões de euros. Em 2014, mais de 134 milhões o que representou mais de 14% do total da receita fiscal da Madeira.

No ano passado foram concedidos mais de 200 milhões de euros de benefícios fiscais a empresas instaladas na ZFM.

Francisco Costa, presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, ouvido pela Renascença

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