A Orquestra Sinfónica do Porto volta à música de Piotr Ilitch Tchaikovski, prosseguindo a integral das sinfonias, com a Quarta, a 27 de setembro, e um programa de variações sobre o universo do compositor russo, de Mozart a Arensky.

Depois da digressão pelo país no programa “Orquestra no Património”, a Sinfónica regressa a ‘casa’ para dar continuidade à interpretação de Tchaikovski (1840-1893), desta vez sob a direção do maestro venezuelano Carlos Izcaray, diretor da Orquestra Sinfónica de Alabama e da Orquestra Jovem Norte-Americana.

Premiado no Festival de Música de Aspen (2007) e no Concurso Internacional de Direção Toscanini (2008), Izcaray tem dirigido orquestras e agrupamentos da América do Sul à Europa, não só em concerto como em óperas.

O programa “Variações sobre Tchaikovski” arranca pelas 21h00 de dia 27, na Sala Suggia, e abre com “Divertimento K.136”, uma das peças deste género mais reconhecidas, da autoria de Mozart.

Segue-se o também russo Anton Arensky, com a obra que dá título ao concerto, escrita um ano depois da morte de Tchaikovski, como forma de tributo, baseada na “Lenda: Cristo No Seu Jardim”, uma das 16 “Canções de Criança” do seu compatriota.

Antes da Quarta Sinfonia, é interpretada a peça “Fratres”, do estónio Arvo Pärt, escrita para cordas e percussão e cuja progressão sequencial foi usada em vários filmes, como “Haverá Sangue”, de Paul Thomas Anderson, “A Essência do Amor”, de Terrence Malick, e “O Clube”, de Pablo Larraín.

A Sinfónica volta à Quarta Sinfonia de Tchaikovski no domingo, dia 29, num concerto pelas 12h00 dedicado a famílias, apenas com a obra do compositor russo, e comentários de Rui Pereira, coordenador da Orquestra Sinfónica, programador e adjunto da direção da Casa da Música.