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OK, há o coleccionismo, há pessoas a fazer novos amigos e há ainda a vantagem de pôr os que não faziam exercício a andar vários quilómetros por dia. Mas há também os momentos em que a realidade aumentada, o segredo do jogo, bate de cabeça na realidade real.

O Pokemón Go é um fenómeno à escala mundial. Em poucos dias, o jogo atraiu 30 milhões de jogadores em todo o mundo, fez a Nintendo ultrapassar a Sony na cotação bolsista, mas também está a gerar uma quantidade de situações em que a realidade está a tramar os fãs. E muito. Damos 11 exemplos.

1. Atraídos para assalto armado

Um grupo de quatro adolescentes armados, no Missouri, Estados Unidos decidiu atacar jogadores e roubá-los enquanto jogavam. Para atrair os jogadores, usaram a geolocalização e sinalizaram a existência de um Pokémon no local onde seriam assaltados.

2. Atropelada a atravessar autoestrada

Uma adolescente norte-americana de 15 anos foi atropelada ao atravessar uma autoestrada para apanhar um Pokémon. A jovem e a sua mãe culpam o jogo pelo acidente, já que “os miúdos não atravessam autoestradas por razão nenhuma”. Garantem, que se não fosse pela aplicação, a jovem estaria em casa.

3. Vaporeon e o caos no Central Park

O caos instalou-se no Central Park, em Nova Iorque, quando um Pokémon raro, o Vaporeon, apareceu numa zona do parque junto à estrada.

Várias pessoas saíram dos carros ou atravessaram rapidamente a rua para poderem apanhar o boneco.


4. Perdeu a namorada por caçar monstros perto da "ex"

A namorada do norte-americano Evan Scribner descobriu através do serviço de GPS do Pokémon Go que vários dos monstros capturados pelo namorado foram apanhados perto da casa da ex-namorada.

Em entrevista ao "New York Post", Scribner contou que as informações de cada Pokémon capturado incluem o local onde ele foi descoberto.

“Quando não consegui responder satisfatoriamente ao que estava a fazer lá, ela simplesmente foi embora e não entrou em contacto comigo desde então”, disse.

5. Descobriu cadáver no rio

No Wyoming, Estados Unidos, a adolescente Shayla Wiggins explorava uma zona de rio em busca de Pokémons aquáticos e acabou por encontrar um cadáver. Mais tarde, as autoridades declararam o afogamento como causa de morte mais provável.

6. Eles andam aí e estão em todo o lado

Das centenas de imagens já carregadas por fóruns e redes sociais, os utilizadores já se cruzaram com Pokémons em todo o tipo de sítios estranhos: casas de banho públicas, cemitérios, clubes de strip, "sex shops", frigideiras, sanitas...

7. Caíram de um penhasco

Dois jogadores em San Diego, nos Estados Unidos, caíram de um penhasco de cerca de 25 metros numa praia na cidade. Sofreram apenas leves lesões.

8. Até num parto pode haver Pokémons

O norte-americano Jonathan Theriot estava a acompanhar o parto da esposa quando o telemóvel começou a vibrar, avisando que havia um Pokémon por perto.

Theriot entrou no jogo e apareceu um Pidgey na cama da mulher. Jonathan não esperou e rapidamente capturou o Pokémon, enquanto o seu filho nascia.

9. A árvore foi uma realidade diminuída

Um motorista de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, teve um acidente de carro quase fatal.

O motorista encontrava-se na cidade de Auburn, próxima de Syracuse, em Nova Iorque e, por estar tão concentrado a apanhar Pokémons, saiu com o carro para fora da estrada e foi embater numa árvore.

10. Bateu num carro da polícia

Um condutor que jogava Pokémon Go ao volante bateu num carro de patrulha das autoridades policiais. A Polícia de Baltimore, nos EUA, divulgou um vídeo que regista o momento. As imagens foram captadas por uma câmara colocada no ombro de um polícia, procedimento habitual nos EUA.

Não houve ferimentos a registar.


11. Na Bósnia eles andam nas minas

A ONG bósnia Posavina bez mina publicou um alerta no Facebook: os jogadores de Pokémon no país estão a caçar em zonas de minas e correm perigo de vida.

“Recebemos informações de que alguns jogadores entraram em áreas de risco em busca de Pokémons. Os cidadãos não o devem fazer e devem respeitar as zonas devidamente demarcadas e que assinalam o perigo de minas”, disse a organização não governamental.