O Papa ofereceu 15.000 gelados aos reclusos de Roma, durante um dos verões mais quentes já registados em Itália.

Os gelados foram entregues pelo cardeal polaco Konrad Krajewski nas prisões Regina Coeli, no centro da capital, e Rebibbia, na periferia.

De acordo com um comunicado do Vaticano, o projeto contou com a colaboração de vários voluntários comprometidos na vivência de duas das sete obras de misericórdia: a visita os presos e o consolo daqueles que necessitam.

A doação foi um dos vários “pequenos gestos” para “ajudar a dar esperança a milhares de reclusos das cadeias de Roma”, lê-se no comunicado.

Em junho, cerca de 20 reclusos da prisão de Rebibbia estiveram com o cardeal Konrad Krajewski, responsável por fazer chegar a ajuda do Papa aos mais pobres, e fizeram uma visita aos Museus do Vaticano. Pequenos grupos de sem-abrigo também foram levados a ver “o mar para uma tarde de descontração e jantar numa pizzaria”.

A instituição católica também ofereceu testes gratuitos à Covid-19 e vacinas destinadas aos sem-abrigo de Roma, assim como a cidadãos com baixos rendimentos.

Este verão está a ser um dos mais quentes alguma vez registados em Itália, com Siracusa, uma cidade da Sicília, a registar 48,8ºC no mês de agosto.