Francisco voltou a pedir atenção aos mais necessitados, para que a luz do Natal não se extinga. No final do Angelus, a propósito da árvore de Natal já colocada na Praça de Pedro - este ano proveniente da Eslovénia - e do Presépio ainda em construção, o Papa valorizou esta tradição cristã que diz muito a crianças e adultos, como “sinais de esperança, especialmente neste tempo difícil”.

Na sua intervenção aproveitou para pedir mais: “Façamos de modo a não ficarmos pelo sinal, mas a avançar para o significado, ou seja, até Jesus, ao amor de Deus que Ele nos revelou. Avançar até à bondade infinita que fez resplender sobre o mundo.”

“Não há pandemia, não há crise que possa apagar esta luz. Deixemo-la entrar no nosso coração. Estendamos a mão a quem mais precisa e, assim, Deus nascerá novamente em nós e no meio de nós.”

Na meditação que antecedeu a oração do Angelus, o Papa apelou à coragem da conversão, que implica “afastar-se do pecado, do comodismo e da mentalidade mundana”, lamentando “os que se arriscam em permanecer nas areias movediças, devido a uma existência medíocre”.

“Só quando nos abrimos à beleza, à bondade e nos abandonamos, à ternura de Deus, é que trocamos o que é falso e efémero, pelo que é verdadeiro, belo e dura para sempre”, concluiu.