A Pastoral Penitenciária em Portugal promoveu a sua segunda Peregrinação Nacional a Fátima, que neste ano do Centenário das Aparições quis deixar uma mensagem de esperança aos reclusos do país.

“No ano do Centenário das Aparições, a Pastoral Penitenciária de Portugal quis tornar presentes junto de Nossa Senhora de Fátima, Mãe da Esperança e da Paz, os Reclusos e Reclusas que não podem estar aí fisicamente presentes”, refere um comunicado deste serviço da Igreja Católica.

Do Programa deste domingo constou um momento de acolhimento no Átrio do Seminário do Verbo Divino, seguido de uma Peregrinação conjunta até à Basílica da Santíssima Trindade onde decorreu a Eucaristia presidida por D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa.

“Esta Peregrinação, mais do que uma mera ida ou caminhada até Fátima, pretendeu recordar a todos os envolvidos que a vida é uma longa caminhada que cada um é chamado a percorrer, de pé, com os olhos voltados para a frente e para o alto e onde todos têm o direito de sonhar, de recriar o tempo, de alimentar esperanças, de alcançar a liberdade”, adianta a Pastoral Penitenciária.

A iniciativa teve como tema “Com Maria, Peregrinos na Esperança e na Paz” e envolveu cerca de catorze mil pessoas que se encontram actualmente em Portugal em situação de privação de liberdade e seus familiares, os dirigentes, os guardas prisionais, os técnicos, bem como os assistentes espirituais e religiosos prisionais, os colaboradores, os voluntários e os simpatizantes da Pastoral Penitenciária.