A agora Santa Teresa de Calcutá foi recordada esta segunda-feira como poema de caridade, amor e ternura pelos pobres, no dia em que passam 19 anos da sua morte.

Na celebração desta manhã no Vaticano, o Cardeal Secretário de Estado, D. Pietro Parolin, lembrou que a fundadora das Missionárias da Caridade gostava de se definir como um lápis nas mãos do Senhor.

“Madre Teresa gostava de se definir como “um lápis nas mãos do Senhor”. E quantos poemas de caridade, de compaixão, de conforto e de alegria soube escrever este pequeno lápis. Poemas de amor e de ternura pelos mais pobres dos pobres, aos quais consagrou a sua existência”, disse.

Durante a sua homília, o Cardeal Secretária do Estado do Vaticano, não se esqueceu de recordar de Santa Teresa de Calcutá tinha uma preocupação especial por todos aqueles que eram vítimas de desprezo.

“Ela bem sabia que uma das formas de pobreza mais lancinantes consiste em saber que não se é amado, nem desejado e desprezado. Uma espécie de pobreza também presente nos países e nas famílias menos pobres e nas pessoas que pertencem a categorias que dispõem de posses e meios, mas que experimentam o vazio interior de ter desperdiçado o significado e o sentido da vida ou que são violentamente afectados pela ruptura de relações, pela dureza da solidão, pela sensação de ser esquecido por todos ou de não servir a ninguém”, acrescentou.