O Papa deixa o Quénia com fortes denúncias contra o flagelo da pobreza e contra as miseráveis condições de vida de tantos milhões de africanos.

Francisco falou contra a corrupção, o comércio ilegal de diamantes, metais preciosos e o tráfico de marfim, contra a violência e sobretudo contra tantas feridas abertas pelo ódio e crime organizado que usa crianças e jovens como “carne para canhão”.

No primeiro país visitado nesta viagem por África, o Papa recordou que o terrorismo e os conflitos se alimentam com o medo, a desconfiança e o desespero e que tudo isso nasce da pobreza e da frustração.

Em Nairobi, Francisco discursou perante os políticos do Quénia e os responsáveis da ONU, mas também visitou o bairro de Kangemi e conversou com os habitantes que sofrem de pobreza extrema. Só na capital do Quénia, 65% da população vive em barracas, com menos de um dólar por dia.

Francisco valorizou os jovens, a riqueza da alma africana e as suas belezas naturais e deu pistas para a construção de uma democracia saudável, edificada a partir do bem-comum e da infinita dignidade humana de todos e cada um.

A Renascença em África com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa