Existem 2,2 milhões de deslocados internos no Sudão do Sul, de uma população total de cerca de 11,6 milhões, e outros 2,3 milhões fugiram do país como refugiados, segundo as Nações Unidas.
Este encontro do Papa com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático marcou o início da “peregrinação ecuménica da paz”, que o Santo Padre se propõe fazer na mais jovem nação do mundo.
Francisco encontrou-se com jovens, num estádio de Kinshasa, em clima de festa. “Oração, comunidade, honestidade, perdão e serviço" são, na perspetiva do Papa, os cinco ingredientes fundamentais “para se construir o futuro”.
Papa Francisco levou “caricia de Deus” a deslocados e vítimas de crimes de guerra na República Democrática do Congo."Não há palavras" perante tanta "violência desumana", afirmou.
“Não podemos habituar-nos ao sangue que há décadas corre neste país”, afirmou o Papa Francisco no arranque da visita que iniciou esta terça-feira à República Democrática do Congo. No encontro oficial com as autoridades, corpo diplomático e representantes da sociedade civil, em Kinshasa, Francisco apresentou-se como “peregrino da reconciliação e da paz”.