O deputado João Almeida vai ser candidato à liderança do CDS no congresso nacional de janeiro de 2020, anunciou o próprio, em vídeo, através das redes sociais Twitter e Facebook, este sábado.

O deputado e antigo porta-voz candidata-se com um apelo à união do partido e defende que o resultado das legislativas de 6 de outubro, em que o CDS passou de 18 para cinco deputados, "não é irreversível" e que "é possível" recuperar, lê-se na mensagem publicada sua página do Facebook.

“Quando me filiei no CDS tínhamos cinco deputados, tínhamos tido 4% nas eleições e tínhamos 1% a 2% nas sondagens. Depois disso conseguimos estar duas vezes no Governo, tivemos o maior grupo parlamentar em 25 anos e conseguimos isso também na Madeira e nos Açores. Conseguimos recuperar de uma para seis câmaras municipais e conseguimos isso tudo porque valorizámos aquilo que nos une”, afirma.

Para João Almeida é urgente que o CDS se afirme na oposição ao Governo do PS. “Na saúde, na educação, na autoridade do Estado, na valorização da família ou nua política fiscal que seja efetivamente respeitadora das famílias e das empresas e que permita ao país crescer.”

“Estou motivado para lutar por tudo aquilo que nos une. É por isso que sou candidato à presidência do CDS e conto com cada um de vós”, conclui João Almeida.

João Almeida é o terceiro a entrar na corrida à sucessão de Assunção Cristas, depois de Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), e de Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo.

Há mais dois potenciais candidatos, Filipe Lobo d'Ávila, do "Juntos pelo Futuro", e Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (JP), que anunciaram a apresentação de moções de estratégia e também admitem concorrer.