Em defesa do Hospital de S. Bernardo, utentes e autarcas de Setúbal, Palmela e Sesimbra saem este sábado à rua para exigir as urgências de obstetrícia abertas em permanência.

Em declarações à Renascença, Dinis Silva, da Comissão de Utentes do Litoral Alentejano, dá conta das carências em matéria de saúde.

“Exigir mais profissionais de saúde, médicos ginecologistas, pediatras, enfermeiros, auxiliares e administrativos. E também para dizer que o Litoral Alentejano precisa de uma urgência pediátrica de 24 horas, a construção de uma maternidade e vamos também exigir mais médicos de família”, refere a Comissão de Utentes.

A marcha está marcada para as 15h00 e junta comissões de utentes e os autarcas de Setúbal, Palmela e Sesimbra.

Foi convocada pelo Fórum Intermunicipal da Saúde para exigir que o Hospital de S. Bernardo tenha as urgências abertas em permanência e profissionais de saúde que assegurem o seu funcionamento.

O Fórum Intermunicipal da Saúde, convocado pelos presidentes das três Câmaras, reuniu várias entidades ligadas ao setor para discutir a decisão da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde de, no âmbito da reorganização das urgências pediátricas na Área Metropolitana de Lisboa, encerrar ao fim de semana, de 15 em 15 dias, as urgências pediátricas do Hospital de S. Bernardo, como acontece este fim de semana.