O primeiro-ministro já reagiu à morte de Eduardo Lourenço. Em declarações aos jornalistas, esta manhã, declarou que esta quarta-feira será dia de luto nacional.

“Amanhã será dia de luto nacional, no dia em que nos despedimos do professor Eduardo Lourenço”, revelou António Costa à margem das cerimónias de celebração de Restauração da Independência, nos Restauradores, em Lisboa.

Na sua intervenção lembrou o autor de “uma das maiores obras ensaísticas portuguesas", que “ajudou muito a refletir sobre os fatores de intemporalidade nacional”, incitando os portugueses a prosseguir as lições deixadas.

Eduardo Lourenço, de 97 anos, morreu esta terça-feira, em Lisboa. Várias personagens de diferentes quadrantes da sociedade portuguesa já reagiram.

Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais proeminentes da cultura portuguesa.

Eduardo Lourenço Faria nasceu em 23 de maio de 1923, em S. Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, na Beira Baixa.

Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, na Universidade de Coimbra, em 1946, aí inicia o seu percurso, como assistente e como autor, com a publicação de "Heterodoxia" (1949).