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Três guardas do Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Sintra, testaram positivo à Covid-19.

A notícia foi confirmada à Renascença pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e pelo Sindicato dos Guardas Prisionais.

Jorge Alves, do Sindicato dos Guardas Prisionais, acusa a direção e chefia do Estabelecimento Prisional da Carregueira de tentar ocultar a situação.

“Ocultou o número de infetados e ocultou a infeção no pessoal, porque os testes foram realizados, o resultado terá vindo e, segundo parece - e esta é a preocupação do pessoal - as pessoas estiveram a trabalhar infetadas mesmo depois de ter vindo o resultado”, acusa o sindicalista em declarações à Renascença.

"Só a partir de ontem é que os funcionários civis começaram a usar máscara e os nossos colegas associam essa atitude com a questão dos resultados positivos na Carregueira", refere Jorge Alves.

De acordo com o sindicalista, os trabalhadores do estabelecimento prisional exigem testes depois dos guardas prisionais terem estado em contacto com cerca de 40 colegas.

Já a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais confirma, em comunicado, os três infetados, esclarecendo apenas que "os trabalhadores estão assintomáticos e em isolamento domiciliário".

Os reclusos que tiveram contacto com os guardas em questão vão também ser testados, adianta a DGRSP.

Este é o segundo foco de Covid-19 em poucos dias nas prisões portuguesas. Na quarta-feira, foram confirmados três casos no Hospital Prisional de Caxias, no concelho de Oeiras.

As infetadas são três trabalhadoras da limpeza de uma empresa externa que presta serviço naquele hospital, que se encontram assintomáticas.

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