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A empresa “Quilaban” espera obter, esta segunda-feira, esclarecimentos do fabricante e da empresa que certifica os três milhões de máscaras que entregou à Direção-Geral da Saúde, mas que, alegadamente, segundo o “Público”, apresentam um certificado inválido.

O diretor-geral da empresa, Sérgio Luciano, em declarações à Renascença, garante já ter pedido explicações ao fabricante chinês e à empresa polaca que certifica as máscaras, mas sem qualquer sucesso.

“Tentámos também compreender, porque não tínhamos nenhuma informação relativamente à invalidade deste certificado. Sendo fim de dia de sexta-feira e fim de semana não conseguimos até este momento obter informação por parte da empresa e estamos a aguardar para o dia de amanhã [segunda-feira] para podermos ter uma clarificação, assim como do nosso fornecedor”, disse Sérgio Luciano.

Este domingo, em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu que as máscaras não foram distribuídas nem serão pagas até tudo estar esclarecido.

Sérgio Luciano diz que é compreensível, porque esclarecimentos é também o que está à espera.

Entretanto, o diretor-geral da empresa que adquiriu as máscaras para as vender à DGS diz que, perante este caso, não deve haver alarme público.