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Portugal regista 100 mortes associadas à Covid-19 e 5.170 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado neste sábado.

O relatório foi realizado com dados atualizados até às 24h00 de sexta-feira. Há mais 24 mortes registadas e 902 novos casos.

Segundo a ministra da Saúde, a grande maioria dos doentes (89%) está em casa. Há 418 doentes internados, dos quais 89 nas unidades de cuidados intensivos.

O número de recuperados mantém-se nos 43. Quanto a casos suspeitos, são agora 32.754. Quase cinco mil (4.938) aguardam ainda o resultado das análises laboratoriais e 19.927 encontram-se sob vigilância das autoridades de saúde.

Face a estes números, a ministra Marta Temido avisa que o número de infetados ainda deverá subir bastante nos próximos tempos, sendo que nesta altura o contágio local, dentro da comunidade, já ultrapassa em larga escala o que acontece através de casos importados.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a mais atingida pela Covid-19, seguida da entre os 50 e os 59 anos. Logo a seguir, surgem as pessoas com idade entre os 30 e os 39 anos.

Quanto aos concelhos mais afetados, Lisboa (366), Porto (343) e Vila Nova de Gaia (262) compõem o pódio.

Mantém-se o "planalto"

Na sexta-feira, a diretora-geral da saúde reviu a previsão do pico da pandemia em Portugal para maio. Neste sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, concretizou mais um pouco, falando em “final de maio”.

Na conferência de imprensa deste sábado, Graça Freitas voltou a sublinhar que o pico será mais um planalto, ou seja, “não vai ser um dia apenas, mas um planalto com vários dias”.

Segundo a diretora-geral da Saúde, os dados disponíveis nesta altura permitem pressupor que as medidas adoptadas, incluindo o encerramento das escolas, estão a levar a um abrandamento da pandemia em Portugal.

Portugal encontra-se na fase de mitigação do combate ao novo coronavírus.