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A Apifarma – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica garante que as unidades fabris estão mobilizadas para assegurar a continuidade do circuito do medicamento em plena pandemia de coronavírus.

Mas, em comunicado, considera que, depois do Governo determinar o encerramento de fronteiras terrestres, “o Estado tem que ter a capacidade de diferenciar atividades. As fábricas que produzem medicamentos em Portugal integram uma cadeia de fornecimento que não pode ser interrompida”.

A associação lembra que a esmagadora maioria de matérias-primas, das substâncias ativas e dos excipientes usados na indústria farmacêutica nacional são importados.

Por isso, defende que o encerramento temporário de fronteiras deve considerar, em absoluto, “a urgência de manter abertos e totalmente operacionais os canais de transporte que permitem o trânsito e o normal escoamento deste tipo de mercadorias”.

Para a Apifarma, é essencial garantir que os medicamentos e os dispositivos médicos in vitro chegam a todos os cidadãos, nomeadamente aos mais vulneráveis e aos doentes.

Recorda que o foco da pandemia está agora na Europa. E tendo Portugal uma cadeia de produção e distribuição de medicamentos e dispositivos in vitro, neste cenário, tem que ser protegida e agilizada.